Justiça Restaurativa e Cultura de Paz

Egberto de Almeida Penido

Juiz Titular da 1a. Vara Especial da Infância e Juventude da Capital/SP; Juiz membro da Coordenadoria do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, responsável pela área da Justiça Restaurativa. Juiz Coordenador do Núcleo de Estudos de Justiça Restaurativa da Escola Paulista da Magistratura.

Numa passagem do filme “Quem somos nós?”1  narra-se a seguinte história: quando as caravelas de Cristóvão Colombo se aproximaram das ilhas caribenhas os integrantes das comunidades nativas não foram capazes de enxerga-las, pois elas não eram parecidas com nada que tivessem visto antes, inexistindo em seus cérebros até aquele momento a “experiência de que os navios existiam”. Consta, que um xamã percebeu as ondulações provocadas pela flutuação das embarcações nas águas do mar e ao buscar entender a causa delas conseguiu ver as naus e passou a contar aos demais. Estes, aos poucos, confiando no que dizia, foram desvelando o “véu da cegueira” e acabaram também visualizando-as.

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